Política
Segundo suplente aponta irregularidade de Cattani e requer posse imediata
Diplomado como segundo suplente do Partido Social Cristão (PSL) nas eleições de 2018, o médico Emílio Populo Souza Machado requereu na manhã desta segunda-feira (15) a posse imediata do cargo de deputado estadual na vaga deixada por Silvio Fávero.
Em sua defesa, Emílio afirmou que o primeiro suplente, Gilberto Cattani, – que assumiu a vaga após a morte de Fávero – não poderia ocupar a cadeira, uma vez que saiu do PSL em 2020 e concorreu à eleição suplementar ao Senado pelo PRTB.
Em documento encaminhado ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), Emílio destacou 3 pontos que supostamente o tornariam o suplente adequado para ocupar a vaga.
O primeiro ponto sinaliza a incompatibilidade de Cattani com a vaga sob a prerrogativa de que os laços com o PSL foram rompidos com sua ida para o PRTB.
Emílio também sustenta que Cattani defendeu pautas de outro partido no pleito de 2020, o que configuraria “desvio de finalidade da refiliação”. Além disso, argumentou que o primeiro suplente não poderia retornar para o partido sem “nenhum ônus”.
Conforme noticiado pelo portal , o presidente estadual do PSL, Aécio Rodrigues, afirmou que o caso renderia “briga interna” na legenda, que provavelmente evoluiria para disputa judicial.
“Hoje a vaga é do Cattani que foi diplomado como primeiro suplente e ele está filiado no PSL desde o dia 22 de fevereiro deste ano”, disse o presidente. “Vai ter briga interna, mas acho que poucos vão questionar”, acrescentou.
Cattani foi procurado pela reportagem e se reservou a não comentar sobre o tema, destacando o fato de ser próximo da família de Fávero e pontuando que respeitaria o momento de luto.
Sílvio Fávero morreu no último sábado (13) de infecção generalizada, em decorrência da covid-19, após 9 dias de internação. Advogado e produtor rural, o político chegou a Mato Grosso em 1990 e foi vice-prefeito de Lucas.


Política
Secretário vê risco em reabrir escolas e afirma que neta estudante foi infectada
Andhressa Barboza/ rdnews
O retorno das aulas presenciais em Mato Grosso não deve ocorrer em breve. Com risco alto de contaminação pela Covid-19, as escolas são locais críticos para espalhar o vírus e preocupa autoridades como o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho. Ele relata ter visto toda sua família ser infectada após sua neta de apenas 4 anos, que estava frequentando a escola, ficar doente e acabar contaminado parentes próximos.
“Na minha família, até dias atrás, estavam todos contaminados e quem trouxe o vírus para casa foi minha neta de 4 anos que estuda em uma escola privada”
Chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho
Ele contou o caso, que é recente, após ser questionado sobre um Projeto de Lei que tramita na Assembleia que prevê a inclusão das instituições de ensino públicas e privadas na lista de serviços essenciais.
“Eu tenho muita dúvida com relação a isso. Na minha família, até dias atrás, estavam todos contaminados e quem trouxe o vírus para casa foi minha neta de 4 anos que estuda em uma escola privada. Então, tenho muita dúvida com relação ao retorno das aulas”, alertou.
Na última semana, o governador Mauro Mendes (DEM) sinalizou que não deve sancionar o projeto que já passou em primeira votação pela AL. Ele também alertou, sem citar o caso de Carvalho, que crianças podem ser infectadas e contaminar parentes.
“Você pega uma escola estadual como a presidente Médici, tem 2 ou 3 mil alunos uma escola dessa. Como vamos fazer? Temos que avaliar cientificamente e eu não gostaria de dar a minha opinião, até pelo que aconteceu com a minha família, mas é uma situação que vamos avaliar com muito carinho”, ponderou Mauro Carvalho.
Em relação ao PL, o secretário preferiu não ser direto em defender uma postura contrária. Mas quis deixar evidente o risco de abrir escolas em um momento crítico para a saúde pública que está em colapso há mais de um mês. Já são mais de 8,4 mil mortos pela doença no Estado e, diariamente, a fila de espera de pessoas graves que aguardam vaga em UTI passa de 100 pessoas.
“Eu não conversei com o governador sobre essa situação (do PL), mas isso merece um estudo bem aprofundado para que a gente não cometa nenhum ato que vá prejudicar as pessoas. Os critérios precisam ser pensados com muito equilíbrio”, concluiu.
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