Brasil / Mundo
Rússia envia carregamento de vacina Sputnik V a Argentina e Bolívia
A Rússia despachou 240 mil doses de sua vacina contra coronavírus Sputnik V nesta quinta-feira para serem usadas principalmente na Argentina, e o restante foi enviado à Bolívia, informaram uma linha aérea e autoridades de saúde argentinas.
A Bolívia, que receberá 20 mil doses da remessa, será o segundo país latino-americano a distribuir a vacina russa.
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A Argentina já recebeu duas remessas, cada uma com 300 mil doses.
A companhia Aerolineas Argentinas disse em um tuíte postado pouco depois do meio-dia local que um total de 240 mil doses chegou a Buenos Aires.
“O descarregamento começou, as doses serão estocadas no armazém da Airbus, embaladas em Thermobox (caixas refrigeradas)”.
Um porta-voz da AA disse à Reuters mais cedo que a remessa mais recente de 220 mil vacinas para a Argentina está dividida igualmente em primeiras e segundas doses do imunizante, administrado em duas etapas.
As entregas argentinas estão aquém das 5 milhões de doses que autoridades de saúde haviam dito estar esperando receber da Rússia em janeiro.
A empresa aérea boliviana BOA deve receber sua cota em Buenos Aires para levá-la a La Paz.
O Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que comercializa a Sputnik V, e o Instituto de Pesquisa Gamaleya, que a desenvolveu, disseram na quarta-feira que os suprimentos para a América Latina poderiam atrasar até três semanas enquanto a capacidade produtiva é reforçada.
O RDIF não quis comentar o último carregamento.
A Argentina não recebeu nenhum aviso prévio do tamanho da remessa mais recente de 220 mil vacinas antes de ser enviada, disse Carla Vizzotti, uma funcionária do Ministério da Saúde, à agência de notícias estatal Telam.
A Argentina já vacinou 272.323 pessoas com a primeira dose da Sputnik V e 45.710 com a segunda dose, mostram cifras do ministério. O país também aprovou a vacina fabricada pela AstraZeneca.
fonte: Terra


Brasil / Mundo
05 de Maio Dia Nacional da Música Clássica
Por Edgard Matsuki – Brasília
O ano era 2005. Na ocasião, a revista cultural Viva Música propôs a criação de um dia em homenagem à música clássica no Brasil. De acordo com a editora da publicação, Heloisa Fischer, tudo começou com uma constatação: ao contrário de outros gêneros, a música clássica não tinha um dia nacional de celebração.
“A ideia de propor esse dia nasceu de uma constatação nossa lá do Viva Música. Meu sócio, Luiz Alfredo Morais, que me chamou atenção. Ele disse ‘porque não tem o dia da música clássica’ e eu falei ‘eu acho que não tem porque o pessoal ainda não pensou nisso, vamos propor então’. E foi assim que nasceu a ideia”, relata.
Para decidir qual seria a melhor data, foi lançada uma consulta a profissionais do setor. Com o apoio de veículos como a MEC FM e a rádio Cultura FM, a consulta se expandiu a amantes do gênero. Com quase metade dos 7 mil votos totais, a data do nascimento do compositor Heitor Villa-Lobos (5 de março) foi a escolhida. A data foi incluída no calendário da cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro e, em 2009, um decreto do governo federal instituía a data nacionalmente.
Desde então, o dia 5 de março é o Dia Nacional da Música Clássica. Para Heloisa, a data ajuda na divulgação do gênero e é uma justa homenagem a Villa-Lobos. “O dia ajuda a promover a música clássica e aumenta a visibilidade nos meios de comunicação. A homenagem é justa. Villa-Lobos é o grande nome da música clássica no Brasil e um dos maiores nomes das Américas. É um gigante e representa muito bem o Brasil”, diz. Confira a programação especial veiculada na Rádio MEC para marcar o dia.
A opinião de Heloísa é endossada por nomes de peso da música erudita nacional. Presidente da Academia Brasileira de Música (instituição que, por sinal, foi fundada por Villa-Lobos) e diretor da Sala Cecília Meirelles, o maestro João Guilherme Ripper destaca a importância de uma data para celebrar a música clássica brasileira e Villa-Lobos. “Villa-Lobos sintetiza a musicalidade brasileira. A obra sintetiza as vertentes europeia, africana, indígena. Isso tudo encontrou nele um gênio que colocou na pauta de uma forma realmente maravilhosa essa música que tanto nos representa”, afirma.
Ripper lembra que a influência de Villa-Lobos, que também era um “chorão” (músico de chorinho), também se estendeu à música popular do Brasil. “Ele encontrou um contraponto do violão no choro e a música de bar. A harmonia tem consequências na música popular. Quanto de Villa-Lobos nós encontramos em Tom Jobim?”, diz.
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