Esportes
Relembre 10 vezes em que a arquibancada foi palco de manifestações políticas
Publicado
2 anos atrás
Nunca se falou tanto em política no Brasil
como nos últimos meses. O segundo turno das eleições presidenciais, no próximo domingo (28), impulsionou o tema em rodas de conversa entre grupos de amigos, familiares, no trabalho e chegou ao futebol com manifestações políticas no estádio.
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Apesar do momento que o país vive, as manifestações políticas no estádio
não são novidade no futebol. Desde os anos 70 as arquibancadas brasileiras fervem com posicionamentos com viés político. Abaixo, acompanhe 10 momentos em que política e futebol se misturaram de maneira pacífica.
Pedido por Anistia na Ditadura

Em fevereiro de 1979, uma faixa com os dizeres ‘Anistia ampla, geral e irrestrita’ foi estendida no Morumbi antes do clássico entre Corinthians e Santos. O país ainda vivia a ditadura militar e a ação foi uma parceria entre o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA) de São Paulo e a torcida organizada Gaviões da Fiel.
O objetivo do ato era lutar pela libertação dos presos políticos, o reconhecimento dos mortos e desaparecidos, a punição dos torturadores e a volta dos exilados. Os Comitês pela Anistia começaram a aparecer em 1978 juntando movimentos sociais, estudantil e sindical.
Democracia Corinthiana

Essa manifestação não nasceu necessariamente nas arquibancadas, veio de dentro do campo, com os jogadores do Corinthians. Considerado uma manifestação pioneira, a Democracia Corinthiana surgiu para reformular o ambiente interno do clube e integrar os atletas nas decisões da equipe.
Grandes nomes do futebol brasileiro como Casagrande, Sócrates e Wladimir eram os líderes do grupo. Apesar de não estar diretamente ligado à política, o movimento influenciou a luta pelas eleições presidenciais diretas, a campanha que ficou conhecida como Diretas Já.
Diretas Já!
Em 1984, a campanha das Diretas Já! estava em alta. Durante um jogo entre Flamengo e Santos, realizado no Maracanã, o placar eletrônico mostrou o slogan da campanha e evidenciou o caráter politizado da equipe carioca. (imagem inicial da reportagem)
Manifestação contra Maluf

No mesmo ano, em partida contra o Fluminense, uma ala da torcida do Flamengo estendeu a faixa com os dizeres ‘O Fla não malufa’. O protesto era contra o presidenciável Paulo Maluf que disputava o cargo mais alto do país com Tancredo Neves. A faixa também tinha um viés provocador. Uma grande parte da torcida do Fluminense defendia o candidato paulista.
Pacote de FHC

O pacote de medidas do presidente Fernando Henrique Cardoso, lançado em 1997, foi alvo de críticas dentro dos estádios. Durante partida entre Flamengo e Corinthians (ano não confirmado), uma faixa foi estendida para criticar as 51 medidas de natureza fiscal do presidente, que incluía corte de despesas e investimentos.
Fora Sarney

Em 2009, a torcida do Cruzeiro estendeu uma faixa pedindo a saída de José Sarney (PMDB) da presidência do Senado brasileiro. Uma onda de protestos tomou conta das redes sociais nesse período pedindo a saída de Sarney e Renan Calheiros da Câmara por conta de escândalos e má gestão.
Ladrão de merenda

No início de 2016 a Gaviões da Fiel levou três faixas à Arena Corinthians em protestos contra a rede globo de televisão, contra a Federação Paulista de Futebol e contra o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez.
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Famoso por enfrentar as torcidas organizadas, Capez foi citado em operação da Polícia Civil que investigava fraudes na compra de merendas escolares nas escolas estaduais de São Paulo.
Fora Temer

Em 2016 logo após o processo de impeachment de Dilma Rousseff, uma onda de rejeição ao vice, Michel Temer, tomou conta do Brasil. Não foi difícil encontrar faixas nos estádios que pedissem a saída do então novo presidente.
A torcida do Atlético Mineiro foi uma das que utilizou muito uma faixa escrita “Lutar, lutar, lutar, Temer jamais”, em alusão a campanha do Fora Temer.
Marielle Presente

O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018, desencadeou uma onda de manifestações nas arquibancadas. Diversas torcidas levaram faixas para homenageá-la e pedir justiça por sua morte.
Um dos poucos clubes que manifestou apoio a Marielle foi o Vasco da Gama. Antes de disputar uma partida pelo estadual contra o Botafogo, representantes do time entraram com uma faixa escrita ‘Somos todos Marielle e Anderson’.
Lula Livre

Em 07 de abril de 2018 o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva se entregou à Polícia Federal e foi preso em Curitiba. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex.
Algumas torcidas manifestaram apoio ao ex-presidente por considerarem que a prisão foi injusta. Torcedores do Grêmio levaram uma faixa para o estádio pedindo a libertação de Lula.
E o que diz a lei sobre as manifestações políticas no estádio?
Manifestações políticas são expressamente proibidas em eventos organizados pela Fifa como Copa do Mundo e Copa das Confederações. Está no código disciplinar da entidade que todo clube é responsável pelo ato de seus torcedores e, isso envolve “exibição de slogans insultuosos ou políticos sob qualquer forma”.
No Brasil, o Artigo 13º do Estatuto de Defesa do Torcedor
estipula algumas regras para que o torcedor entre no estádio, entre elas:
- Não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo.
- Não utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins que não o da manifestação festiva e amigável.
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O tema ‘ manifestações políticas no estádio
’ não é citado diretamente e isso abre margem para a interpretação. Mesmo repreendidas por clubes, administradores de Arenas e pela polícia, as manifestações não são proibidas dentro dos estádios e, segundo alguns especialistas no setor, é uma forma de protesto pacífica e que integra a liberdade de expressão.


Apresentado à torcida e à imprensa como técnico do Flamengo, Rogério Ceni prometeu um time agressivo, “com o máximo de atacantes possível”. Na entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira (10) à tarde, pouco antes de comandar a primeira atividade no Ninho do Urubu, o treinador enalteceu o elenco que terá à disposição para trabalhar.
“O que importa é que os atletas se sintam à vontade. A longo prazo, temos que seguir o estilo do Flamengo, que é de um time ofensivo, que marca à frente e gosta da posse de bola. Se tenho bons jogadores em uma mesma posição, tenho de encontrar um jeito de colocá-los para jogar. O problema é que aqui tem muitos bons em várias posições, então alguém acaba ficando fora. Você pode usar o [Giorgian De] Arrascaeta e o Everton [Ribeiro] pelos lados. Pode usar Bruno [Henrique], Gabriel [Barbosa, o Gabigol] na frente. Ainda tem Vitinho, Pedro, Pedro Rocha, Michael. Essa [ataque] é a área que mais gosto de mexer, pois libera a criatividade. Além de um meio-campo que tem Gerson, [Thiago] Maia, [William] Arão e outros tantos jovens da base”, descreveu Ceni.

O técnico Rogério Ceni visita as instalações do Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo.
Se no ataque sobram opções, a defesa tem sido uma dor de cabeça no Flamengo. O time carioca sofreu 29 gols em 20 partidas pela Série A do Campeonato Brasileiro – oito apenas nas duas últimas partidas do torneio, nas derrotas por 4 a 1 para o São Paulo e 4 a 0 para o Atlético-MG. Somente o Goiás, que é o último colocado, foi mais vazado que o Rubro-Negro, que ocupa o terceiro lugar.
“Só amanhã [quarta-feira, dia 11] é que vamos poder responder, mas acho que erro defensivo é fruto de [erros de] sistema de jogo. A crítica existe a um determinado jogador ou outro, principalmente zagueiros, goleiros, enfim. Quando se tem um número elevado de gols sofridos, temos que tentar ajustar, com a colaboração de todos. Aqui a gente vem para gerar ideias e colocar situações para os atletas. São eles que vão resolver dentro de campo”, avaliou o técnico, já projetando a possível estreia no comando do Rubro-Negro, diante do São Paulo, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Ceni é o substituto do catalão Domènec Torrent, demitido após a goleada sofrida para o Atlético-MG no último domingo (8). O ex-goleiro deixou o comando do Fortaleza após cerca de três temporadas no clube – com uma rápida passagem pelo Cruzeiro no período. Pelo Leão do Pici, foi bicampeão cearense e conquistou os títulos da Copa do Nordeste e da Série B do Brasileirão, com 60% de aproveitamento em 153 jogos.
“Primeiro, sou muito agradecido ao Fortaleza. Eu sei que o torcedor fica triste e eu, logicamente, deixo parte do meu coração em Fortaleza. Mas acho que ele compreende o tamanho do desafio. Um convite do Flamengo, no momento que o Flamengo vive, é difícil de recusar”, disse o treinador, que revelou ter contatado o ex-jogador Zico, maior ídolo rubro-negro, antes de assumir o cargo.
“Esse é meu 30º ano trabalhando com futebol. Já enfrentei muitas vezes o Flamengo. Vi Maracanã com casa cheia, vi Zico, Júnior, e tantos craques da história do Flamengo. Até mandei uma mensagem ao Zico antes de chegar aqui, se ele me permitia a entrada. É um cara por quem tenho um fanatismo grande, talvez pela relação com as faltas. É um ícone do futebol brasileiro, um cara único. Ele me respondeu do Japão. Então, eu me sinto com permissão de sentar nessa cadeira”, declarou Ceni, que assinou contrato até dezembro do ano que vem.
Confira a classificação da Série A do Campeonato Brasileiro aqui.


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