Cidades
Redação ganha foco na última semana de aula do CPC antes do Enem
Às vésperas da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de 200 alunos do Curso Preparatório Comunitário (CPC) – Profº Wantuil José Carvalho Silva participaram de uma aula especial voltada à redação, principal nota da prova. Vindos de outros sete polos espalhados pela Capital, eles concentraram no auditório da Escola Estadual Presidente Médici na terça-feira (30), aproveitando as últimas dicas de interpretação, escrita e gramática.
Na ocasião os estudantes ainda participaram de um sorteio de tablets, que deverão auxiliar seu desenvolvimento. O Curso encerra as atividades do ano letivo de 2018 com a participação ativa de mais de mil inscritos, que realizarão nos dias 4 e 9 de novembro as provas do Ministério da Educação (Mec).
É o caso do jovem, Ivoney Barros, que sonha com a aprovação no curso de Medicina. Objetivo que se torna cada dia mais próximo, graças ao conteúdo reforçado nos últimos meses, tanto presencialmente quanto na modalidade de Ensino a Distância (EAD).
Dividindo-se entre o trabalho, o cursinho e os estudos o futuro acadêmico se destacou entre os colegas obtendo o melhor desempenho no simulado realizado em sua unidade. “O CPC foi uma oportunidade para revisar as matérias que cairão na prova e isso facilitou meus estudos. Como trabalho durante o dia, aproveito as horas do curso para tirar muitas dúvidas, ouvir as explicações dos professores, aprender coisas novas e pegar dicas”, conta.
De acordo com o Coordenador geral do projeto, o professor Cláudio Taques (Pardal), a metodologia utilizada é baseada nas quatro áreas do conhecimento cobradas pelo Exame: Ciências da Natureza, Ciências de Matemática, Códigos de Linguagem e Ciências Humanas e Suas Tecnologias.
“Chegamos nessa etapa depois de seis meses de muito trabalho. Percebemos a motivação dos alunos, participando, questionando e cheios de esperança. Esse projeto vem ao encontro com a proposta de humanização que o prefeito Emanuel Pinheiro tanto defende. De maneira muito assertiva e inclusiva ele solicitou que déssemos prioridade aos alunos que apresentassem maior necessidade de um reforço dando a eles a chance de concorrer de igual para igual com os outros.”
Pardal ainda lembrou que o prefeito fez o compromisso de continuar o trabalho com os jovens pelo tempo que permanecer à frente da gestão municipal. “O cursinho preparatório foi deixado de lado na gestão passada. E a retomada das atividades com essa nova proposta para os estudantes significa estímulo e dignidade com uma perspectiva de futuro”, disse.
Distribuído por diferentes localidades, o CPC contemplou jovens e adultos das quatro regiões da cidade. Além disso, pessoas com deficiência, servidores públicos e seus filhos tiveram um número reservado de matrículas, podendo estudar com conforto e segurança. Aos inscritos também foram garantidos uniformes, material didático e apostilas, tudo fornecido pela administração municipal de forma gratuita.


Cidades
AL e polícia civil já investigam denúncias de maus tratos e negligência em hospital de Cuiabá
Além da Polícia Civil que já abriu investigação contra o Hospital São Judas Tadeu para averiguar denúncias de negligência e maus-tratos contra pacientes, a Câmara Municipal de Cuiabá também vai apurar a situação diante da gravidade dos relatos feitos pela técnica de enfermagem, Amanda Delmondes Benício. Até o momento, os casos de quatro pacientes já são de conhecimento público.
Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Elizeu Nascimento (PSL) apresentou requerimento, na sessão do dia 5 de abril, para que a técnica de enfermagem compareça ao Legislativo Estadual para esclarecer as graves denúncias feitas por ela num boletim de ocorrência na Polícia Civil e também em entrevistas para a imprensa. Depois que a profissional de saúde, que trabalhou durante 50 dias no hospital particular, denunciou o caso na Polícia Civil e na imprensa, familiares de alguns pacientes também estão registrando ocorrências policiais e buscando veículos de comunicação para relatar situações semelhantes.
A delegada Luciani Barros Pereira de Lima conduz a investigação preliminar instaurada pela Delegacia da Capital, situada no bairro Planalto. Ela ouviu a técnica de enfermagem no dia 7 de abril e garante que todas as denúncias feitas pela profissional serão apuradas.
Segundo informações, a Polícia Civil já teria conhecimento de pelo menos sete boletins de ocorrência registrados por familiares de pacientes vítimas de maus-tratos no Hospital São Judas Tadeu. Dentre os pacientes que passaram pelo hospital no período em que Amanda Delmontes ainda trabalhava no local, e que segundo ela, sofreram maus-tratos e foram negligenciados, estão o major da Polícia Militar, Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que morreu em decorrência de complicações da Covid-19, na madrugada do dia 3 e o professor Toshio Doi, de 68 anos, que faleceu na madrugada do dia 10.
A técnica de enfermagem Amanda Delmondes afirmou que o professor Toshio Doi foi outra vítima de maus-tratos até ela intervir na situação. “No caso do senhor Toshio, tem a câmera, eu deixei a porta aberta e falei: vocês não vão deixar ele morrer não. Ele caiu da cama, eu fiz uma conchinha nele com lençol, a moça que recolhe sangue falou que vocês não podem fazer isso, ele não tem uma gase, mas eu vou tirar a gaze dele. Ela foi na sala do médico que só mandou levar. Pegou uma maca sem colchão, sem nada, eu ainda coloquei um travesseiro para que a cabeça dele não batesse. Ele estava roxo desfalecendo. O fisio falou que ele estava com a nova bactéria e nada poderia ser feito. Eu falei: pode sim”, contou ela.
Em nota, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), confirmou que a Casa vai apurar as denúncias. Ele solicitou ao presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social, o vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos), para apurar denúncia de suposto maus-tratos que o servidor Toshio Doi e outros pacientes teriam sofrido bem como as demais denúncias feitas contra o hospital.
DIÁRIAS DE ATÉ R$ 10 MIL
Em entrevista à TV Cidade Verde, uma mulher que tinha familiar internado do no Hospital São Judas Tadeu, relatou que além de pagar R$ 10 mil na diária, ainda era preciso pagar medicamentos à parte se houvesse necessidade de inclusão no tratamento. Além, disso segundo ela, era cobrado mais R$ 150 por dia somente para alimentação do paciente.
Além da PC, Assembleia e Câmara de Cuiabá, o Conselho Regional de Medicina e também de Enfermagem apuram as denúncias. O hospital segue funcionando normalmente.
por: Folha Max
-
Cidades4 dias atrás
Cuiabá libera concessionárias, loja de roupas e igrejas; “lei seca” é mantida
-
Cidades4 dias atrás
Petrobras reduz preço do diesel nas refinarias em R$ 0,08 por litro neste sábado
-
Entretenimento6 dias atrás
“Foram noites sem dormir”, diz Chay Suede sobre cena de Amor de Mãe
-
Cidades3 dias atrás
Fiocruz destaca aumento de mortes e prevê “cenário crítico” neste mês em MT
-
Política4 dias atrás
ALMT deve instituir política estadual de apoio à agricultura familiar
-
Cidades3 dias atrás
Mato Grosso registra 43 mortes em 24h; UTIs continuam lotadas
-
Política4 dias atrás
Falsos dilemas levaram Mato Grosso a ter a 3ª maior mortalidade por covid-19 do país, diz Lúdio
-
Política2 dias atrás
Governo autoriza vacinar professores após forças de segurança