Polícia
Posto de combustível em Várzea Grande que estava comercializando etanol adulterado
Um posto de combustível em Várzea Grande que estava comercializando etanol adulterado foi alvo de fiscalização, em mais uma fase da operação conjunta deflagrada na semana passada pela Polícia Civil, através da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon)Procon Estadual de Mato Grosso e da Agência Nacional do Petróleo (ANP)
A operação de fiscalização faz parte das ações realizadas para marcar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado na última segunda-feira, 15 de março, e visa coibir e reprimir adulterações de qualidade e na quantidade da vazão dos bicos de combustível dos postos da Capital e de toda a região metropolitana.
Durante a ação realizada no posto de combustíveis localizado na Av. Ulisses Pompeu de Campos, região central de Várzea Grande. Os técnicos de regulação química da ANP constataram indícios de que o etanol comercializado pelo estabelecimento está adulterado por adição de aproximadamente 1% de água.
Com a constatação, as equipes realizaram a interdição de quatro bicos e de duas bombas de combustível, além do lacre de um tanque que está com mais de 5 mil litros de etanol combustível. O gerente de pista do posto foi conduzido à Decon, onde foi interrogado e posteriormente liberado.
Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, o proprietário do posto, que está viajando, também deve ser interrogado nos próximos dias. “A Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar o responsável pela adulteração do produto”, disse o delegado.
Ação conjunta
Durante 15 dias neste mês de março, policiais civis e fiscais do Procon Estadual de Mato Grosso e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) fiscalizarão aproximadamente 40 postos de combustível da região metropolitana, que foram selecionados por meio das denúncias encaminhadas pelos consumidores.


Polícia
Após denúncia de técnica, PM cobra do MP investigação de morte de major em Cuiabá
Técnica de enfermagem alega que Hospital São Judas não estaria fazendo atendimento adequado aos pacientes com Covid
Após denúncias feitas por uma técnica de enfermagem apontando negligência e maus-tratos contra o major da PM, Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que morreu por complicações da Covid-19, a Polícia Militar de Mato Grosso encaminhou ofício pedindo investigação por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e Ministério Público Estadual (MPE).
O caso ganhou repercusssão nesta segunda-feira (5), depois que a técnica de enfermagem, Amanda Delmondes Benício, fez acusações contra o Hospital São Judas Tadeu, unidade particular onde o militar ficou internado por vários dias com agravamento de seu quadro de saúde até ser transferido para a UTI do Hospital São Benedito onde morreu do último sábado (3).
Em nota, a Corporação informou que o Comando Geral pediu aos órgãos competentes que façam uma apuração na esfera administrativa e criminal quanto à possível negligência sofrida pelo major que tinha 15 anos de serviços prestados à Polícia Militar e atuava como subcomandante do 24º Batalhão. “No mesmo ofício, o Comando Geral da PM solicita aos órgãos oficiados acima que lhe seja oportunizado o acompanhamento e/ou atualizada sobre tais apurações”, diz o comunicado.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, essa providência foi adotada pela instituição por causa da gravidade das denúncias feitas pela profissional de enfermagem. Ela, além de fazer as afirmações para vários veículos de comunicação, também procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência relatando descasos no hospital privado, que teriam prejudicado a recuperação de pacientes infectados pela Covid-19.
Em relação ao major da PM, a mulher disse o seguinte: “O major Thiago que está sendo seputado hoje, ele ficou por duas semanas no Hospital São Judas e ele estava saturando sim, mas ele ficou duas semanas praticamente jogado, sem tomar banho. Eu chegava brincando e falava assim: eu vou dar banho em vocês. Fiz uma extensão, peguei uma seringa de três, coloquei numa extensão enorme porque não tinha seringa e oxigênio pequeno. Então, com aquela conexão que eu fiz o paciente dava pra ir até o banheiro, sentar na cadeira de rodas e tomar banho na cadeira de banho”.
Em outra entrevista, ela prosseguiu descrevendo detalhes do que afirma ter presenciado no hospital privado, classificado por ela como “abandono” do paciente. “O Thiago falou assim: moça, eles vão me matar aqui dentro eu estou jogado, ninguém vem aqui. Ai foi uma fisioterapeuta pra fazer uma VNI nele. VNI é uma máscarta que em alguns lugares estão usado aquela máscara de nadador. Eu não entendo sobre essa máscara, só os fisioterapeutas. Ai ele gritou socorro, aquele socorro abafado, quando eu vi ele estava roxo, saturando 29, eu arranquei a máscara do Thiago, conectei outra máscara nele que joga oxigênio e pedi pra ele pronar, ai fui falando que ia dar tudo certo”.
Em nota, o hospital negou as denúncias e afirmou que as acusações espúrias “foram proferidas por uma funcionária que trabalhou 50 dias na Instituição, e foi demitida na semana passada justamente por práticas dissonantes com as exigidas pelo Hospital e, por isso, utiliza-se dessa pauta com cunho de promover retaliação e vingança”.
A unidade hospitalar prometeu processar a mulher nas esferas cível e criminal.
CONFIRA A NOTA DA PM
O Comando Geral da Polícia Militar informa que está oficiando ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e ao Ministério Público Estadual (MPE) uma solicitação de apuração na esfera administrativa e criminal, respectivamente, da denúncia de possível negligência sofrida pelo major PM Thiago Martins de Souza durante internação em unidade hospitalar privada em Cuiabá.
No mesmo ofício, o Comando Geral da PM solicita aos órgãos oficiados acima que lhe seja oportunizado o acompanhamento e/ou atualizada sobre tais apurações.
Esta medida está sendo adotada a partir de denúncias veiculadas em reportagens publicadas em diversos sites e outros órgãos de imprensa nesta segunda-feira-feira(05.04).
O major Thiago morreu no último sábado(03.04), por complicações decorrentes da Covid-19, em outra unidade hospitalar, da rede SUS, em Cuiabá, para onde foi transferido após agravamento do seu quadro de saúde e consequentemente necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva(UTI).
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