Polícia
Polícia Civil prende tio por estupro da sobrinha de 10 anos em Alta Floresta
Assessoria | PJC-MT
A Polícia Judiciária Civil cumpriu mandado de prisão preventiva, neste sábado (01.12), contra um suspeito de estuprar a sobrinha de 10 anos, cidade de Alta Floresta. A prisão foi efetuada por investigadores da Delegacia de Polícia, local onde o inquérito policial foi instaurado.
O suspeito E.N.S, 31 anos, nascido em Alta Floresta, teria molestado a criança ao menos duas vezes, até que a mãe da vítima descobriu e denunciou o caso à Polícia Civil pelo fato ocorrido no dia 24 de novembro de 2018, na casa da avó da criança.
O delegado Carlos Francisco de Moraes disse que assim que houve a denúncia foram colhidos os primeiros elementos de informação acerca dos fatos e suas das circunstancias, inclusive representou pela produção antecipada de prova, conforme previsão do artigo 11, § 1o inciso II da Lei 13.341/2017, sendo prontamente adotadas pelos Poder Judiciário as providencias para realização do depoimento especial da criança
A audiência contou com a participação do investigado E.N.S, autoridade policial, defensor público, promotor de justiça, juiz da Vara Criminal, psicóloga e outros funcionários do Poder Judiciário.
A vítima relatou que o tio (irmão de seu pai) começou a conversar com ela quando estava deitada na cama assistindo TV. Ele teria passado as mãos no corpo da criança e depois tirou as roupas no escuro e a obrigou passar as mãos em sua genitália e ainda passou o órgão genital na menina, entre outros atos libidinosos. Em outro momento, quando o tio levava a criança até a casa da avó, ele pediu a menor para colocar as mãos dentro de sua bermuda.
Com base no relato da vítima e demais elementos informativos colhidos na fase investigatória, também foi feita representação pela decretação de medida cautelar restritiva da liberdade de locomoção do acusado. O Ministério Público deu parecer favorável pela decretação da prisão, sendo o mandado de prisão preventiva deferido pelo Poder Judiciário.
“O episódio demonstra que a atuação de forma integrada e cooperativa dos órgão de persecução penal do Estado tem resultados satisfatório na resposta a sociedade dos eventos que, em tese, se amoldam a condutas criminosas”, disse.


Polícia
Após denúncia de técnica, PM cobra do MP investigação de morte de major em Cuiabá
Técnica de enfermagem alega que Hospital São Judas não estaria fazendo atendimento adequado aos pacientes com Covid
Após denúncias feitas por uma técnica de enfermagem apontando negligência e maus-tratos contra o major da PM, Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que morreu por complicações da Covid-19, a Polícia Militar de Mato Grosso encaminhou ofício pedindo investigação por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e Ministério Público Estadual (MPE).
O caso ganhou repercusssão nesta segunda-feira (5), depois que a técnica de enfermagem, Amanda Delmondes Benício, fez acusações contra o Hospital São Judas Tadeu, unidade particular onde o militar ficou internado por vários dias com agravamento de seu quadro de saúde até ser transferido para a UTI do Hospital São Benedito onde morreu do último sábado (3).
Em nota, a Corporação informou que o Comando Geral pediu aos órgãos competentes que façam uma apuração na esfera administrativa e criminal quanto à possível negligência sofrida pelo major que tinha 15 anos de serviços prestados à Polícia Militar e atuava como subcomandante do 24º Batalhão. “No mesmo ofício, o Comando Geral da PM solicita aos órgãos oficiados acima que lhe seja oportunizado o acompanhamento e/ou atualizada sobre tais apurações”, diz o comunicado.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, essa providência foi adotada pela instituição por causa da gravidade das denúncias feitas pela profissional de enfermagem. Ela, além de fazer as afirmações para vários veículos de comunicação, também procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência relatando descasos no hospital privado, que teriam prejudicado a recuperação de pacientes infectados pela Covid-19.
Em relação ao major da PM, a mulher disse o seguinte: “O major Thiago que está sendo seputado hoje, ele ficou por duas semanas no Hospital São Judas e ele estava saturando sim, mas ele ficou duas semanas praticamente jogado, sem tomar banho. Eu chegava brincando e falava assim: eu vou dar banho em vocês. Fiz uma extensão, peguei uma seringa de três, coloquei numa extensão enorme porque não tinha seringa e oxigênio pequeno. Então, com aquela conexão que eu fiz o paciente dava pra ir até o banheiro, sentar na cadeira de rodas e tomar banho na cadeira de banho”.
Em outra entrevista, ela prosseguiu descrevendo detalhes do que afirma ter presenciado no hospital privado, classificado por ela como “abandono” do paciente. “O Thiago falou assim: moça, eles vão me matar aqui dentro eu estou jogado, ninguém vem aqui. Ai foi uma fisioterapeuta pra fazer uma VNI nele. VNI é uma máscarta que em alguns lugares estão usado aquela máscara de nadador. Eu não entendo sobre essa máscara, só os fisioterapeutas. Ai ele gritou socorro, aquele socorro abafado, quando eu vi ele estava roxo, saturando 29, eu arranquei a máscara do Thiago, conectei outra máscara nele que joga oxigênio e pedi pra ele pronar, ai fui falando que ia dar tudo certo”.
Em nota, o hospital negou as denúncias e afirmou que as acusações espúrias “foram proferidas por uma funcionária que trabalhou 50 dias na Instituição, e foi demitida na semana passada justamente por práticas dissonantes com as exigidas pelo Hospital e, por isso, utiliza-se dessa pauta com cunho de promover retaliação e vingança”.
A unidade hospitalar prometeu processar a mulher nas esferas cível e criminal.
CONFIRA A NOTA DA PM
O Comando Geral da Polícia Militar informa que está oficiando ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e ao Ministério Público Estadual (MPE) uma solicitação de apuração na esfera administrativa e criminal, respectivamente, da denúncia de possível negligência sofrida pelo major PM Thiago Martins de Souza durante internação em unidade hospitalar privada em Cuiabá.
No mesmo ofício, o Comando Geral da PM solicita aos órgãos oficiados acima que lhe seja oportunizado o acompanhamento e/ou atualizada sobre tais apurações.
Esta medida está sendo adotada a partir de denúncias veiculadas em reportagens publicadas em diversos sites e outros órgãos de imprensa nesta segunda-feira-feira(05.04).
O major Thiago morreu no último sábado(03.04), por complicações decorrentes da Covid-19, em outra unidade hospitalar, da rede SUS, em Cuiabá, para onde foi transferido após agravamento do seu quadro de saúde e consequentemente necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva(UTI).
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