Polícia
Polícia Civil cumpre 09 prisões de assaltantes que roubaram transportadora da Capital
Assessoria | PJC-MT
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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, da Polícia Judiciária Civil, deflagrou nos últimos dias a operação Seven de cumprimentos a 09 mandados de prisão preventiva contra uma associação criminosa investigada pela autoria de um roubo, grande prejuízo financeiro, a uma empresa transportadora da Capital.
O assalto foi cometido em 27 de fevereiro deste ano. Na oportunidade, mais de 10 criminosos invadiram o estabelecimento Transete Transportes Seguros Ltda, durante a madrugada, renderam os funcionários, por meio de grave ameaça cometida com emprego de arma de fogo, e subtraíram dois caminhões carregados de mercadorias.
Antes de fugir do local, os criminosos chegaram a selecionar a carga que roubariam da empresa. Além disso, conforme relatos dos funcionários, os criminosos eram extremamente violentos e portavam armas de fogo, inclusive uma réplica de fuzil.
Ainda segundo declarações das vítimas, os criminosos efetuaram um disparo de arma de fogo e exigiam as cargas de eletrônicos, especialmente aparelhos celulares, TV’s etc.
Além da violência psicológica e física contra alguns funcionários, os assaltantes ainda os forçaram os funcionários a levar a carga para os caminhões e também a ficarem apenas de cueca.
A mercadoria subtraída, somada aos valores em dinheiro e cheques, ultrapassa R$310.000,00 (trezentos e dez mil reais).
De acordo com o delegado Eduardo Rizzotto de Carvalho, as investigações apontaram que o crime foi organizado no interior de uma unidade prisional da Capital (Penitenciária Central do Estado – PCE).
A liderança deste esquema era exercida pelos reeducandos Everton Pereira Oliveira, conhecido como “Lebre”, e Josimar Gomes Amado, apelidado de “Formiga”.
Durante os trabalhos investigativos, parte dos objetos foram recuperados.
Os mandados de prisão foram deferidos pelo juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara do Crime Organizado) tendo em vista que vários dos suspeitos também estavam envolvidos no roubo da transportadora TNT.
Em relação ao roubo da Transportadora TNT, foi deflagrada em julho deste ano a operação TNT. Na oportunidade foram presas 21 pessoas. Este crime também foi organizado pelos reeducandos “Lebre” e “Formiga”.
A maioria dos alvos dos 9 mandados de prisões preventivas já se encontravam presos em razão da deflagração da operação TNT. (Saiba mais)
Os suspeitos que estavam soltos foram capturados na semana passada e encaminhados para a PCE. Um deles, Evandro Fernando de França Dias, conhecido como Vandinho, foi capturado em flagrante, na semana passada, após furtar mais de 100 baterias de veículo em uma loja no bairro Porto.
Na oportunidade, o seu mandado de prisão foi devidamente cumprido. Ele é apontado ainda como autor contumaz de roubos a bancos, já tenho sido preso inclusive em outros Estados por esta prática.
Além disso, na semana passada, finalizando as investigações, foi feito flagrante de posse de munições de Wilson Fabiano Costa, responsável por auxiliar Evandro em suas ações.
O adolescente W. C. S. também foi identificado no roubo e conduzido para prestar esclarecimentos.
As investigações tiveram apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Para o recambiamento dos presos da PCE, a Derf contou com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE).
Os presos foram identificados como Everton Pereira Oliveira, Josimar Gomes Amado, Ygor Daniel Virgulino Lira, Evandro Fernando de França Dias, Hélio de Moraes Almeida, Salatiel de Oliveira Filho, Joelton da Silva França, Sebastião Jesus, Roberto Benedito de Santana.


Polícia
Após denúncia de técnica, PM cobra do MP investigação de morte de major em Cuiabá
Técnica de enfermagem alega que Hospital São Judas não estaria fazendo atendimento adequado aos pacientes com Covid
Após denúncias feitas por uma técnica de enfermagem apontando negligência e maus-tratos contra o major da PM, Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que morreu por complicações da Covid-19, a Polícia Militar de Mato Grosso encaminhou ofício pedindo investigação por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e Ministério Público Estadual (MPE).
O caso ganhou repercusssão nesta segunda-feira (5), depois que a técnica de enfermagem, Amanda Delmondes Benício, fez acusações contra o Hospital São Judas Tadeu, unidade particular onde o militar ficou internado por vários dias com agravamento de seu quadro de saúde até ser transferido para a UTI do Hospital São Benedito onde morreu do último sábado (3).
Em nota, a Corporação informou que o Comando Geral pediu aos órgãos competentes que façam uma apuração na esfera administrativa e criminal quanto à possível negligência sofrida pelo major que tinha 15 anos de serviços prestados à Polícia Militar e atuava como subcomandante do 24º Batalhão. “No mesmo ofício, o Comando Geral da PM solicita aos órgãos oficiados acima que lhe seja oportunizado o acompanhamento e/ou atualizada sobre tais apurações”, diz o comunicado.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, essa providência foi adotada pela instituição por causa da gravidade das denúncias feitas pela profissional de enfermagem. Ela, além de fazer as afirmações para vários veículos de comunicação, também procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência relatando descasos no hospital privado, que teriam prejudicado a recuperação de pacientes infectados pela Covid-19.
Em relação ao major da PM, a mulher disse o seguinte: “O major Thiago que está sendo seputado hoje, ele ficou por duas semanas no Hospital São Judas e ele estava saturando sim, mas ele ficou duas semanas praticamente jogado, sem tomar banho. Eu chegava brincando e falava assim: eu vou dar banho em vocês. Fiz uma extensão, peguei uma seringa de três, coloquei numa extensão enorme porque não tinha seringa e oxigênio pequeno. Então, com aquela conexão que eu fiz o paciente dava pra ir até o banheiro, sentar na cadeira de rodas e tomar banho na cadeira de banho”.
Em outra entrevista, ela prosseguiu descrevendo detalhes do que afirma ter presenciado no hospital privado, classificado por ela como “abandono” do paciente. “O Thiago falou assim: moça, eles vão me matar aqui dentro eu estou jogado, ninguém vem aqui. Ai foi uma fisioterapeuta pra fazer uma VNI nele. VNI é uma máscarta que em alguns lugares estão usado aquela máscara de nadador. Eu não entendo sobre essa máscara, só os fisioterapeutas. Ai ele gritou socorro, aquele socorro abafado, quando eu vi ele estava roxo, saturando 29, eu arranquei a máscara do Thiago, conectei outra máscara nele que joga oxigênio e pedi pra ele pronar, ai fui falando que ia dar tudo certo”.
Em nota, o hospital negou as denúncias e afirmou que as acusações espúrias “foram proferidas por uma funcionária que trabalhou 50 dias na Instituição, e foi demitida na semana passada justamente por práticas dissonantes com as exigidas pelo Hospital e, por isso, utiliza-se dessa pauta com cunho de promover retaliação e vingança”.
A unidade hospitalar prometeu processar a mulher nas esferas cível e criminal.
CONFIRA A NOTA DA PM
O Comando Geral da Polícia Militar informa que está oficiando ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e ao Ministério Público Estadual (MPE) uma solicitação de apuração na esfera administrativa e criminal, respectivamente, da denúncia de possível negligência sofrida pelo major PM Thiago Martins de Souza durante internação em unidade hospitalar privada em Cuiabá.
No mesmo ofício, o Comando Geral da PM solicita aos órgãos oficiados acima que lhe seja oportunizado o acompanhamento e/ou atualizada sobre tais apurações.
Esta medida está sendo adotada a partir de denúncias veiculadas em reportagens publicadas em diversos sites e outros órgãos de imprensa nesta segunda-feira-feira(05.04).
O major Thiago morreu no último sábado(03.04), por complicações decorrentes da Covid-19, em outra unidade hospitalar, da rede SUS, em Cuiabá, para onde foi transferido após agravamento do seu quadro de saúde e consequentemente necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva(UTI).
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