Política
Governo ressalta que prisão de deputado não resolverá problemas da fake news
O governador Mauro Mendes (DEM) comentou a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), nesta terça-feira (16), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Para ele, a prisão não resolverá o problema das fake news e linchamento virtual que ocorre nas redes sociais.
Segundo o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso, muitas pessoas têm transformado a liberdade de expressão em algo “nocivo”. “As pessoas vão para as redes sociais e xingam, falam absurdos, te chamam de corrupto, de vagabundo. Falam o que querem e fica por isso mesmo. Isso está errado também”, afirmou.
“É preciso pôr um freio nisso. Cabe ao Congresso Nacional. Não cabe ao Supremo. Quer botar freio nisso, que o Congresso tenha coragem de fazer uma lei, já falei isso muitas vezes, para penalizar duramente como nos Estados Unidos”, completa.
Para Mauro Mendes, qualquer pessoa pode falar o que pensa, desde que seja verdade, e, caso seja mentira seria preciso que a responsável pague uma indenização alta. “No Brasil, se alguém move a Justiça, ganha uma indenização de R$ 3, R$ 5 mil”.
Daniel Silveira foi preso horas após publicar um vídeo em suas redes sociais atacando os ministros do STF. A prisão do deputado foi determinada por Moraes no âmbito do inquérito sigiloso que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do STF e seus familiares.
No despacho, Moraes diz que “as manifestações do parlamentar Daniel Silveira, por meio da redes sociais, revelam-se gravíssimas, pois, não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito.” (Com R7 Notícias)
“Se a gente quer consertar isso, não é com prisões do STF. Tem que botar um freio nisso com uma pena mais dura, mais severa para quem transgredir ao direitos da liberdade e para irresponsabilidade de acusações não fundamentadas na verdade”


Política
Após denúncia de falsa aplicação, MPMT quer que municípios guardem frascos vazios de vacina
Para evitar possíveis desvios de estoque de vacinas contra a Covid-19, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) recomendou aos municípios de Cuiabá e Rondonópolis que adotem o controle de frascos após o esvaziamento das doses e confiram a quantidade de unidades antes do descarte
No documento, os promotores de Justiça destacam a importância da adoção de medidas para evitar irregularidades não só na organização do estoque, mas também em relação à aplicação dos frascos da vacina.
“A sugestão apresentada é para que sejam definidos protocolos de transparência na aplicação das vacinas contra a Covid-19, nos quais o usuário possa verificar a entrada e saída do imunizante, com a dose em seu interior antes da aplicação e vazia após sua inserção”, destacou o MPMT.
Na terça-feira (23), uma família de Cuiabá, denunciou que o idoso Benedito Barros Santiago, 88 anos, não teria sido realmente vacinado. O momento da imunização foi gravado e compartilhado nas redes sociais. Entretanto, conforme os familiares quando a agulha é retirada do braço do idoso, o líquido ou parte dele continuou na seringa.
De acordo com a fotógrafa Jakeline Zaiden, parente de Benedito, ele teria sido vacinado em 12 de fevereiro no Centro de Eventos do Pantanal.
“Duas amigas me disseram para olhar novamente o vídeo alertando que ele não teria sido vacinado. Enquanto eu aguardava os 15 minutos para ver se não tinha contrarreação, eu vi que foi algo bem rápido e não foi completo. Eu falei com outros profissionais de saúde e me disseram que não foi aplicado”, disse a mulher em entrevista à TV Centro América.
Jakeline ressaltou que devido às dúvidas, a família decidiu procurar o MPMT.
Por meio de nota, a Prefeitura de Cuiabá informou que as imagens foram encaminhadas às autoridades policiais competentes para análise e perícia. Conforme a pasta, a decisão foi tomada para que não haja o risco de se cometer uma injustiça com os profissionais de Saúde envolvidos.
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