Entretenimento
Fórmula exaurida e temas repetidos esgotam “Encontro com Fátima Bernardes”
No ar desde 2012, o “Encontro com Fátima Bernardes” chegou à programação matinal da Rede Globo
para rivalizar com o “Hoje em Dia”, da Record TV
, e os variantes da Rede TV
e Band
. No entanto, com o passar dos anos parece que o programa
perdeu a mão.
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Tradicionalmente apresentado pela ex-mulher de William Bonner, o “Encontro com Fátima Bernardes”
iniciou sua jornada revolucionando a televisão brasileira, colocando drag queens em horário livre, falando sobre assédio no trabalho às claras, racismo e muito mais.
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Porém, antes mesmo de completar uma década de exibição, a revista eletrônica vem declinando em pontos variados e frequentemente deixando a desejar no horário matinal.
Temas repetitivos

Levando em relação que o “Encontro” é uma atração de variedade diária, ele exige reformulação e atualização constante. No entanto, com o tempo, apenas os cenários mudaram e os temas tornaram-se repetitivos. Claro, é sempre importante, “bater na mesma tecla” e relembrar a importância dos assuntos. Porém, para se ter noção, só no ano de 2018 a atração falou sobre refugiados em janeiro, abril, setembro e outubro.
Sabemos que assédio verbal ou sexual é um terror que atinge inúmeros homens e, principalmente, mulheres. Porém, dos 12 meses do ano, o programa da Globo
abordou o tema seis vezes – em janeiro, maio, agosto, setembro, outubro e novembro. Temas como machismo, desconstrução social, homofobia, problemas em relacionamentos também se repetem em números similares, ora menores, ora maiores.
Sem profundidade

É compreensível que tratando de temas delicados em um horário classificado como livre, a revista eletrônica “pise em ovos” em seu circuito de discussão. No entanto, a defasagem que alguns assuntos sofrem ao não serem abordados com profundidade dá vazão para que as pessoas o compreendam mal, ou pior, desliguem a televisão entendendo menos do assunto. Um exemplo claro disto são as múltiplas sexualidades. É necessária toda uma didática para exemplificar um pansexual, um demissexual e até o poliamor sem que tudo pareça, vulgarmente dizendo, uma “suruba”.
Convidados sem propriedade

Falando de assuntos importantes, se você vai abordar qualquer tema em uma roda de discussão é sempre importante trazer um profissional da área, um especialista, alguém que tenha plena propriedade. Em muitas edições, o “Encontro” realmente não pecou nisso.
Porém, esta realidade mudou. A variedade no corpo de especialistas, se foi uma estratégia de variar os rostos na TV ou não, não funcionou. Em uma discussão sobre relacionamento à distância, por exemplo, a especialista – em uma brincadeira formulada por Fátima – começou a ajudar a plateia. Porém, as dicas eram tão vagas e impessoais que pareciam horóscopos encontrados nos jornais impressos.
Outrora, o foco era assédio no transporte público. Nesta discussão foi pior, não havia uma especialista em cena. Sem desmerecer as vítimas diárias deste abuso repugnante, muito menos as publicitárias que fomentaram o movimento de sororidade, seria mais do que interessante que uma psicóloga, por exemplo, marcasse presença para evidenciar os traumas que esta atitude masculina pode causar a uma mulher.
Fátima Bernardes e a tentativa incansável de “lacrar”

Em seis anos de transmissão, o “Encontro” encantou os telespectadores com o vislumbre de uma âncora mostrando finalmente outra faceta. No entanto, a imagem de Fátima foi firmada como personalidade pública há muito tempo, e este brilho acabou.
Leia também: Racismo e representatividade detonam polêmica no “Encontro com Fátima Bernardes”
Na tentativa de “lacrar”, novidades foram acrescentadas ao “Encontro com Fátima Bernardes
”, como o quadro “TBT do Encontro”, os jogos descolados, mas pouco interessantes e, por fim, as danças forçadas da apresentadora.


Entretenimento
“Foram noites sem dormir”, diz Chay Suede sobre cena de Amor de Mãe
Chay Suede foi o nome do capítulo de Amor de Mãe dessa terça (6/4). Desde o início da noite, o ator brilhou nas cenas em que Danilo descobre as mentiras de Thelma (Adriana Esteves) e terminou deixando o telespectador arrepiado com o encontro entre ele e Lurdes (Regina Casé). Não à toa, Chay foi elogiadíssimo nas redes sociais. A emoção, aliás, continua no capítulo desta quarta (7/4). “Podem preparar o lencinho porque ainda tem muita cena emocionante até o final”, avisa o ator, que considera a cena de ontem uma das mais difíceis de fazer. “Essa novela foi marcante para mim do início ao fim, mas o encontro deles tem um lugar especial na minha vida. Foram noites sem dormir para gravar”.
Chay também não tem dúvida sobre a sua personagem preferida em Amor de Mãe: “Dona Lurdes, claro. Não só em Amor de Mãe, mas de todas as novelas que eu já vi na vida”. Sem contar como vai ficar a relação entre Danilo e Thelma, o ator afirma que é impossível entender e perdoar tudo que ela fez. “Ela deu ré e matou a mãe biológica da esposa do filho. Depois, mandou matar a esposa do filho atropelada. Matou a melhor amiga asfixiada numa garagem e atirou e manteve em cárcere privado a outra melhor amiga. Acho que não dá, né”.
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