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Fatos que marcaram o Brasil ganham relevo em livro que pretende reavivar memória
Publicado
2 anos atrásIncêndio no Museu Nacional, invenções de Santos Dumont, santificação de José de Anchieta, vida de Chico Xavier, massacre do Carandiru, Tom Jobim, Charles Darwin visitando o Brasil,
impeachment de Fernando Collor de Mello e tantos outros fatos que marcaram o Brasil estão no novo livro
da jornalista Valentina Nunes
, “365 dias que mudaram o Brasil”.
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Há dois anos, a convite da editora Planeta, a jornalista começou uma extensa pesquisa sobre os fatos que marcaram o Brasil
com o objetivo de fazer com que a população não esqueça a sua história. Apresentando trezentos e sessenta e cinco dias ao longo de toda a história do País, o evento mais antigo que está incluso é a assinatura do Tratado de Tordesilhas em 7 de junho de 1494 – sendo o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro o último acontecimento incluso, marcado em 2 de setembro de 2018.
Eventos e personalidades relevantes em diversas áreas como literatura, economia, entretenimento, história, política, sociologia, esporte, saúde, personagens internacionais em terras brasileiras e tantas outras mostram que o País ostenta nomes fortes em diversas áreas que precisam ser conhecidos.
Fatos que marcaram o Brasil não podem ser esquecidos
Com uma árdua pesquisa em acervos, jornais, revistas, almanaques, enciclopédia, Valentina, também autora das obras “A década de 40 através da minissérie Aquarela do Brasil” e “A Revolução Farroupilha através da minissérie A Casa das Sete Mulheres” em alguns casos precisou escolher entre diversos fatos que aconteceram no mesmo dia – datas que em muitos casos também não estava exata.

“O grande problema foi após você preencher as datas perceber que algo poderia estar errado. Como por exemplo, a data de nascimento de Dorival Caymmi, que estava errada e também houve outro acontecimento marcante, então eu tive que substituir”, conta.
“Infelizmente, ele e a Carmen Miranda ficaram de fora, como o tombamento da cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, pelo desastre histórico e cultural no Museu Nacional, que foi uma fato mais importante nesse momento”, fala, ao relembrar também outro fato marcante, o assassinato do jornalista Vladimir Herzog que também está incluso na obra em 25 de outubro de 1975.
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Com explicações simples e linguagem envolvente para qualquer tipo de leitor, segundo Valentina Nunes, a obra pode ser lida tanto em momentos de lazer, já que não possui uma linguagem muito acadêmica, e também consultado como objeto de pesquisa.
“O objetivo é mostrar um apanhado geral do Brasil e de acontecimentos recentes. A gente está vendo que o brasileiro está sem memória, então ele vem em um bom momento. Sem linguagem muito acadêmica, as datas tem uma página e meia de conteúdo, então dá para o leitor ler aleatoriamente. Não é um aprofundamento, é uma porta de entrada para o que te interessa mais. A gente se esforçou bastante, com o máximo de rigor nas informações”, conta.

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Para a autora, alguns temas não foram particurlamente simples de colocar, mas não puderam ficar de fora porque de alguma maneira impactaram a história do Brasil, como casos envolvendo crimes e tragédias como o assassinato do jornalista Tim Lopes, a história da Família Nardoni e a morte dos jovens na boate Kiss.
Entretanto, invenções e curiosidades feitas por mãos de brasileiros como a patente do cupuaçu, fruto típico da região amazônica, primeira radionovela, inveção do telefone público, mais conhecido como ‘orelhão’ até a invenção da ‘bina’, conhecida como identificador de chamadas, estão inclusas na sua obra.
Valentina também tem o desejo de dar continuidade ao livro em um futuro próximo já que muitos fatos que marcaram o Brasil
não entraram. “Eu sugeri uma continuidade à editora. Já tenho uma boa pesquisa que está feita. Podemos fazer obras temáticas, na cultura, esporte ou outras. Vai dar um trabalho, mas é interessante”, finaliza.


O programa de rádio A Voz do Brasil completa 85 anos nesta quarta-feira (22). Idade avançada para pessoas e para instituições no Brasil. Uma frase atribuída a Leonardo da Vinci, que morreu idoso para o seu tempo (aos 67 anos), sentencia que “a vida bem preenchida torna-se longa”.
Em oito décadas e meia, A Voz do Brasil preencheu a vida dos ouvintes com notícias sobre 23 presidentes, em mandatos longínquos ou breves. Cobriu 12 eleições presidenciais, e manteve-se no ar durante a vigência de cinco constituições (1934, 1937, 1946, 1967 e 1988).
O programa cobriu a deposição dos presidentes Getúlio Vargas (1945) e João Goulart (1964), o suicídio de Vargas (1954), a redemocratização do país em dois momentos (1946 e 1985), o impeachment e renúncia de Fernando Collor (1992) e o impeachment de Dilma Rousseff (2016).
Além de notícias dos palácios do governo federal, A Voz do Brasil levou aos ouvintes informações sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O programa narrou as conquistas do país em cinco Copas do Mundo e a derrota em duas – a mais traumática em 1950. A Voz registrou a inauguração de Brasília (1960) e cobriu a morte de ídolos como Carmen Miranda (1955) e Ayrton Senna (1994).
Pelo rádio, e pela A Voz do Brasil, muitos brasileiros souberam da invenção da pílula anticoncepcional (1960), da descida do homem na Lua (1969), dos primeiros passos da telefonia móvel (1973), da queda do Muro de Berlim (1989) e da clonagem da ovelha Dolly (1998).
Vida longa
A longevidade do programa A Voz do Brasil é assunto de interesse de historiadores e pesquisadores da mídia de massa no país. “É curioso como um programa de rádio se torna uma constância em um país de inconstância institucional, jurídica e legislativa”, observa Luiz Artur Ferrareto, autor de dois dos principais livros de radiojornalismo editados no Brasil.
Para Sonia Virginia Moreira, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a longa duração do programa “tem muito a ver com a própria longevidade do rádio como meio de comunicação. A morte do rádio foi anunciada várias vezes e ele segue como um veículo muito importante no Brasil.”
“Nenhum governo abriu mão dessa ferramenta fantástica. A longevidade vem da percepção que os diferentes governos tiveram que manter essa ferramenta era algo que trazia uma vantagem enorme para o governo do ponto de vista das suas estratégias e para seus objetivos”, acrescenta Henrique Moreira, professor de jornalismo e especialista em história da mídia no Brasil.
Curiosidades sobre A Voz do Brasil
A Voz Brasil nem sempre teve como trilha sonora de abertura trecho da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes. O Hino da Independência (1822), composto por Dom Pedro I, e Aquarela do Brasil (1939), de Ary Barroso, também serviram para marcar o início do programa.

Inauguração da transmissão do programa A Voz do Brasil, Brasília, DF. – Arquivo Nacional
A longevidade do programa A Voz do Brasil é assunto de interesse de historiadores e pesquisadores da mídia de massa no país. “É curioso como um programa de rádio se torna uma constância em um país de inconstância institucional, jurídica e legislativa”, observa Luiz Artur Ferrareto, autor de dois dos principais livros de radiojornalismo editados no Brasil.
Para Sonia Virginia Moreira, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a longa duração do programa “tem muito a ver com a própria longevidade do rádio como meio de comunicação. A morte do rádio foi anunciada várias vezes e ele segue como um veículo muito importante no Brasil.”
“Nenhum governo abriu mão dessa ferramenta fantástica. A longevidade vem da percepção que os diferentes governos tiveram que manter essa ferramenta era algo que trazia uma vantagem enorme para o governo do ponto de vista das suas estratégias e para seus objetivos”, acrescenta Henrique Moreira, professor de jornalismo e especialista em história da mídia no Brasil.
Curiosidades sobre A Voz do Brasil
A Voz Brasil nem sempre teve como trilha sonora de abertura trecho da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes. O Hino da Independência (1822), composto por Dom Pedro I, e Aquarela do Brasil (1939), de Ary Barroso, também serviram para marcar o início do programa.


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