Política
Ex-assessor de Roseli Barbosa fecha acordo de delação premiada
O Ministério Público de Mato Grosso apresentou termo de colaboração premiada com o ex-assessor da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), Rodrigo de Marchi. Ex-assessor da ex-primeira-dama, Roseli Barbosa, Marchi é investigado por fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A decisão foi assinada pela juíza Ana Cristina Mendes, no último dia 21. Roseli é esposa do ex-governador Silval Barbosa (sem partido). Conforme denúncia da Operação Ouro de Tolo e Arqueiros, Marchi é acusado de lavagem de dinheiro, após integrar esquema de servidores e agentes públicos em fraudes de contratos na Setas, em 2014.
Conforme o documento, a primeira oitiva de Marchi está marcada para quinta-feira (28), às 14h30. “Serão analisados os seguintes aspectos do Termo de Acordo de Colaboração Premiada: regularidade e legalidade; adequação dos benefícios pactuados àqueles previstos em lei; adequação dos resultados da colaboração aos resultados mínimos exigidos; e voluntariedade da manifestação de vontade”.
Operação Arqueiro
A Operação Arqueiro foi deflagrada em abril de 2014 para desmantelar um esquema de fraude envolvendo 3 institutos e servidores da Setas, pasta que era comandada por Roseli. De acordo com investigações preliminares, foram pagos R$ 20 milhões para a execução dos programas.
Depois, como continuidade, o Gaeco deflagrou a Operação Ouro de Tolo no dia 20 de agosto de 2015 e resultou na prisão de Roseli Barbosa que ganhou liberdade 6 dias depois por força de um habeas corpus dado pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Um acordo de delação premiada feito pelo empresário Paulo César Lemes, dono da Microlins, ajudou o Ministério Público avançar nas investigações iniciadas em 2014. De acordo com o Gaeco, a 1ª fase da fraude consistiu na criação fictícia de instituições privadas sem fins lucrativos para executarem convênios de demandas vinculadas ao fomento do trabalho e assistência social no Estado.
Esses convênios eram firmados com institutos de fachada. Além do superfaturamento dos valores dos serviços a serem executados, foram constatadas a ausência de execução física do contratado e prestação dos serviços de péssima qualidade.


Política
Após denúncia de falsa aplicação, MPMT quer que municípios guardem frascos vazios de vacina
Para evitar possíveis desvios de estoque de vacinas contra a Covid-19, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) recomendou aos municípios de Cuiabá e Rondonópolis que adotem o controle de frascos após o esvaziamento das doses e confiram a quantidade de unidades antes do descarte
No documento, os promotores de Justiça destacam a importância da adoção de medidas para evitar irregularidades não só na organização do estoque, mas também em relação à aplicação dos frascos da vacina.
“A sugestão apresentada é para que sejam definidos protocolos de transparência na aplicação das vacinas contra a Covid-19, nos quais o usuário possa verificar a entrada e saída do imunizante, com a dose em seu interior antes da aplicação e vazia após sua inserção”, destacou o MPMT.
Na terça-feira (23), uma família de Cuiabá, denunciou que o idoso Benedito Barros Santiago, 88 anos, não teria sido realmente vacinado. O momento da imunização foi gravado e compartilhado nas redes sociais. Entretanto, conforme os familiares quando a agulha é retirada do braço do idoso, o líquido ou parte dele continuou na seringa.
De acordo com a fotógrafa Jakeline Zaiden, parente de Benedito, ele teria sido vacinado em 12 de fevereiro no Centro de Eventos do Pantanal.
“Duas amigas me disseram para olhar novamente o vídeo alertando que ele não teria sido vacinado. Enquanto eu aguardava os 15 minutos para ver se não tinha contrarreação, eu vi que foi algo bem rápido e não foi completo. Eu falei com outros profissionais de saúde e me disseram que não foi aplicado”, disse a mulher em entrevista à TV Centro América.
Jakeline ressaltou que devido às dúvidas, a família decidiu procurar o MPMT.
Por meio de nota, a Prefeitura de Cuiabá informou que as imagens foram encaminhadas às autoridades policiais competentes para análise e perícia. Conforme a pasta, a decisão foi tomada para que não haja o risco de se cometer uma injustiça com os profissionais de Saúde envolvidos.
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