Política
Emanuel teme que ‘feriadões’ provoquem mais aglomeração
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), teme que a antecipação de 4 feriados para as próximas duas semanas não alcance o efeito sanitário desejado. Para o gestor da Capital, a medida pode causar aglomerações nos bairros, áreas rurais e cidades vizinhas como Chapada dos Guimarães, Santo Antônio de Leverger e outros.
“Cuiabá não é uma ilha, é o centro de um aglomerado urbano da região mais populosa do Estado. Qualquer decisão que seja tomada sem apoio dos demais municípios aumenta o risco de comprometer sua eficácia”, disse Emanuel Pinheiro em entrevista ao jornal A Gazeta.
Emanuel passou o sábado (20) reunido com sua equipe técnica do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Cuiabá, para avaliar a eficácia da proposta, para que o Estado atinja o objetivo de frear a alta contaminação da população pelo novo coronavírus.
Apesar das dúvidas, Emanuel Pinheiro demonstra que qualquer decisão tem que ser coletiva e sob o comando do governo do Estado, comandado por Mauro Mendes (DEM).
“Por isso defendo que a decisão tem que ser coletiva, sob o comando estadual, ouvindo os gestores municipais e a sociedade em geral. De qualquer forma temos que nos unir nessa cruzada. Tem que dar certo”, pontuou o prefeito.
Apesar da ponderação, a Gazeta apurou que o prefeito aguarda o posicionamento da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), que estaria contrária à proposta de antecipação dos feriados.
Outros questionamentos seriam da equipe técnica de Emanuel Pinheiro, já que em nenhum momento a proposta apresentou quais medidas serão tomadas para fiscalização do distanciamento social durante os feriados.
Olho nas rodovias
A equipe também aguarda uma proposta de fiscalização nas estradas para evitar que durante o período de isolamento, a população não se desloque para outras cidades e assim causar aglomerações.
Na proposta apresentada pelo Estado e que será encaminhada através de projeto de Lei à Assembleia, pretende decretar feriado do dia 24 ao dia 26 de março (quarta a sexta), e também nos dias 1º e 2 de abril (quinta e sexta).
O objetivo é a antecipação dos feriados referentes ao dia do trabalhador (1º de maio), dia da consciência negra (20 de novembro), dia do servidor público (28 de outubro) e a data do aniversários das cidades mato-grossenses, que, no caso de Cuiabá é dia 8 de abril.
Para o presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), a proposta seria a forma do Estado e dos gestores ‘darem a oportunidade’ para que a população possa realizar o distanciamento social.“Nós estamos dando a oportunidade para que a população faça sua parte. Não terá trabalho, então não tem motivo para circulação de pessoas”, disse.
Max também acredita que a medida só fará efeito eficaz, caso a consciência da população entenda que a pandemia tem se agravado.


Política
Governo autoriza vacinar professores após forças de segurança
O governador Mauro Mendes (DEM) autorizou a reserva de 10% das vacinas contra a covid-19 que o Estado receber para a imunização dos profissionais da educação das redes públicas e privadas. A informação é do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho. Segundo Carvalho, a decisão ocorreu na manhã desta segunda-feira (12) durante reunião com os secretários de Saúde, Gilberto Figueiredo (Saúde), e da Educação, Alan Porto.
“Estamos fazendo um ofício para a Secretaria de Saúde, solicitando que após a vacinação dos profissionais das forças de segurança, que também sejam imunizados os profissionais da educação”, disse durante entrevista ao programa Tribuna da rádio Vila Real FM.
A decisão tem por base a pressão por parte dos deputados estaduais e do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep). Isso porque na semana passada, os deputados aprovaram em 1ª votação a educação como serviço essencial na pandemia. Caso seja aprovada em 2ª votação, as aulas presenciais poderão retornar.
Com isso, muitos deputados cobraram que os professores entrassem na lista de prioridades para a vacinação no Estado, já que o retorno das aulas está em votação. O projeto de retorno às aulas garante que a rede privada pode voltar com as aulas presenciais. Já na rede pública poderia ocorrer de maneira virtual, até que se criem as condições para o retorno presencial.
O Sintep chegou ameaça greve em fevereiro, caso o governo determinasse o retorno das aulas presenciais. Atualmente as aulas continuam remotas e o governador Mauro Mendes (DEM) aprovou na Assembleia um projeto para a compra de notebooks e o auxílio internet para mais de 15 mil professores da rede pública estadual.
O valor depositado aos professores é de até R$ 6.020. Os profissionais terão que comprovar a compra dos computadores e a assinatura da internet.
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