Entretenimento
22 obras de Spike Lee ganham destaque em retrospectiva no CCBB de São Paulo
Publicado
2 anos atrásO Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo exibe, de 7 de novembro a 3 de dezembro, a mostra “ACORDE! O Cinema de Spike Lee”, que apresenta ao público os melhores trabalhos de um dos mais importantes cineastas contemporâneos.
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Com uma filmografia atual e um discurso inclusivo, Spike Lee
sempre aborda em suas obras uma visão particular da diversidade racial urbana, e nesta mostra não será diferente. Cerca de 22 longas-metragens do realizador norte-americano e quatro videoclipes poderão ser conferidos pelos espectadores.
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De nome curioso, a exposição tem a expressão “Acorde” por um bom motivo: a palavra está presente em quase todos os filmes
de Lee. Segundo o curador do evento Jaiê Saavedra, “Spike quer que seu cinema faça o público acordar para a realidade que o cerca”.
Os destaques da exposição

“ACORDE! O Cinema de Spike Lee” traz alguns dos títulos mais recentes do cineasta
, porém pouco vistos nas salas de cinema brasileiras, e alguns de seus melhores trabalhos para a televisão, como “Kobe Doin’ Work” (2009), “Michael Jackson’s Journey from Motown to Off the Wall” (2016), entre outros. O Rei do Pop também terá destaque em um dos videoclipes da mostra – They Don’t Care About Us
, gravado no Rio e em Salvador.
Além destas atrações, quatro filmes clássicos serão exibidos: “Mais e Melhores Blues” (1990), “Febre da Selva” (1991), “Malcolm X” (1992) e “A Última Noite” (2002), que terão sessões inclusivas com audiodescrição e closed caption.
Bob Dylan em grande estilo

Já no mundo da música, Bob Dylan se destaca! A Columbia Records, se prepara para lançar o álbum “Bob Dylan – More Blood, More Tracks – The Bootleg Series Vol. 14” na próxima sexta-feira (02).
Esta edição disponibiliza as gravações de estúdio feitas por Dylan durante seis sessões extraordinárias em 1974, quatro em Nova York e duas em Minneapolis, que resultou na obra-prima de 1975, o “Blood On The Tracks”, um dos álbuns de maiores vendas da carreira de Bob.
Entrando no clima!

Já no straming, o Spotify começa a convocar os entusiastas do Halloween. Em comemoração ao dia das Bruxas, a plataforma de streaming fez um Top 20 de músicas para ouvir e já entrar no clima. Mesclando entre faixas óbvias e grandes sucessos rock n’ roll, a playlist promete animar os engajados.
Entre os destaques estão Thriller
, de Michael Jackson, seguida por Ghostbusters
, dos anos 80, de Ray Parker Jr. e Monster Mash
, dos anos 60, de Bobby Boris Pickett & The Cripta-Kickers. Ainda na onda do rock and roll está Bark at the Moon
, de Ozzy Osbourne, entre outras.
Mais Spike Lee no Brasil

Voltando a falar do famoso cineasta, “Infiltrado na Klan” (Blackkklansman), um de seus longas mais aclamados, será parte da programação do Festival do Rio, com sessões entre os dias 1 e 11 de novembro. A história real de Ron Stallworth, detetive afro-americano que se infiltrou na Ku Kux Klan nos anos 1970, também é um dos destaques da 42ª edição da Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, que acontece até dia 31 de outubro.
Leia também: Spike Lee vai ao passado para ecoar EUA de Trump em “Blackkklansman”
No elenco da produção de Spike Lee
estão John David Washington, Adam Driver, Topher Grace, Corey Hawkins, Laura Harrier, Ryan Eggold, Jaspar Pääkkönen e Ashlie Atkinson. A estreia em circuito comercial acontece em 22 de novembro.


O programa de rádio A Voz do Brasil completa 85 anos nesta quarta-feira (22). Idade avançada para pessoas e para instituições no Brasil. Uma frase atribuída a Leonardo da Vinci, que morreu idoso para o seu tempo (aos 67 anos), sentencia que “a vida bem preenchida torna-se longa”.
Em oito décadas e meia, A Voz do Brasil preencheu a vida dos ouvintes com notícias sobre 23 presidentes, em mandatos longínquos ou breves. Cobriu 12 eleições presidenciais, e manteve-se no ar durante a vigência de cinco constituições (1934, 1937, 1946, 1967 e 1988).
O programa cobriu a deposição dos presidentes Getúlio Vargas (1945) e João Goulart (1964), o suicídio de Vargas (1954), a redemocratização do país em dois momentos (1946 e 1985), o impeachment e renúncia de Fernando Collor (1992) e o impeachment de Dilma Rousseff (2016).
Além de notícias dos palácios do governo federal, A Voz do Brasil levou aos ouvintes informações sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O programa narrou as conquistas do país em cinco Copas do Mundo e a derrota em duas – a mais traumática em 1950. A Voz registrou a inauguração de Brasília (1960) e cobriu a morte de ídolos como Carmen Miranda (1955) e Ayrton Senna (1994).
Pelo rádio, e pela A Voz do Brasil, muitos brasileiros souberam da invenção da pílula anticoncepcional (1960), da descida do homem na Lua (1969), dos primeiros passos da telefonia móvel (1973), da queda do Muro de Berlim (1989) e da clonagem da ovelha Dolly (1998).
Vida longa
A longevidade do programa A Voz do Brasil é assunto de interesse de historiadores e pesquisadores da mídia de massa no país. “É curioso como um programa de rádio se torna uma constância em um país de inconstância institucional, jurídica e legislativa”, observa Luiz Artur Ferrareto, autor de dois dos principais livros de radiojornalismo editados no Brasil.
Para Sonia Virginia Moreira, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a longa duração do programa “tem muito a ver com a própria longevidade do rádio como meio de comunicação. A morte do rádio foi anunciada várias vezes e ele segue como um veículo muito importante no Brasil.”
“Nenhum governo abriu mão dessa ferramenta fantástica. A longevidade vem da percepção que os diferentes governos tiveram que manter essa ferramenta era algo que trazia uma vantagem enorme para o governo do ponto de vista das suas estratégias e para seus objetivos”, acrescenta Henrique Moreira, professor de jornalismo e especialista em história da mídia no Brasil.
Curiosidades sobre A Voz do Brasil
A Voz Brasil nem sempre teve como trilha sonora de abertura trecho da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes. O Hino da Independência (1822), composto por Dom Pedro I, e Aquarela do Brasil (1939), de Ary Barroso, também serviram para marcar o início do programa.

Inauguração da transmissão do programa A Voz do Brasil, Brasília, DF. – Arquivo Nacional
A longevidade do programa A Voz do Brasil é assunto de interesse de historiadores e pesquisadores da mídia de massa no país. “É curioso como um programa de rádio se torna uma constância em um país de inconstância institucional, jurídica e legislativa”, observa Luiz Artur Ferrareto, autor de dois dos principais livros de radiojornalismo editados no Brasil.
Para Sonia Virginia Moreira, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a longa duração do programa “tem muito a ver com a própria longevidade do rádio como meio de comunicação. A morte do rádio foi anunciada várias vezes e ele segue como um veículo muito importante no Brasil.”
“Nenhum governo abriu mão dessa ferramenta fantástica. A longevidade vem da percepção que os diferentes governos tiveram que manter essa ferramenta era algo que trazia uma vantagem enorme para o governo do ponto de vista das suas estratégias e para seus objetivos”, acrescenta Henrique Moreira, professor de jornalismo e especialista em história da mídia no Brasil.
Curiosidades sobre A Voz do Brasil
A Voz Brasil nem sempre teve como trilha sonora de abertura trecho da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes. O Hino da Independência (1822), composto por Dom Pedro I, e Aquarela do Brasil (1939), de Ary Barroso, também serviram para marcar o início do programa.


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